domingo, 5 de abril de 2015

O Que é Ciencias

                                           A Ciência  


 refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisasRef. 1 .
Este artigo foca o sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente interconectadas, a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental a fim de diferenciá-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas.
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto à (ao):
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades as mais gerais e abrangentes possíveis bem como a aplicação das leis científicas derivadas; ambas especificamente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas asteorias científicas - com destaque normalmente dado para os paradigmas válidos - bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.
Da definição segue que um cientista é um elemento essencial à ciência, e como qualquer ser humano dotado de um cérebro imaginativo que implica sentimentos e emoções, o cientista certamente também tem suas crenças - convicções que vão além da realidade tangéivel - podendo esse até mesmo ser, não raramente ou obstante, um teísta oureligioso convicto. Ao definirem-se ciência e cientista é de relevância ressaltar por tal que a definição de ciência exige expressamente que o cientista saiba manter tais crenças longe de seus artigos científicos e das teorias científicas com as quais esteja a trabalhar; constituindo-se estes dois elementos - ciência e cientista - por definições certamente muito distintas, portanto.
Da correta compreensão é fato que a ciência não exclui os crentes, teístas ou religiosos do seu leque de cientistas; contudo é também fato que a ciência, graças aos pré-requisitos do método científico, exclui por completo, dela e de suas teorias científicas, as convicções não testáveis frente ou mesmo transcendentes ao factualmente real; sendo a ciência, por parágrafo constitutivo explícito em sua definição stricto sensu - e por ausência de fato contraditório - expressamente cética e secular no que lhe cabe.

Ciências humanas

Ciências humanas

As ciências humanas ou humanidades são conhecimentos criteriosamente organizados em áreas científicas e que tratam dos aspectos do ser humano como indivíduo e como ser social, tais como a sociologiaciência políticaantropologiahistórialinguística,pedagogiaeconomiaadministraçãocomunicação socialcontabilidadegeografiadireitoarqueologiapsicologiarelações internacionais, entre outras.
Embora do ponto de vista técnico, todo e qualquer conhecimento produzido pela humanidade seja uma “ciência humana”, a expressão Ciências Humanas em si refere-se somente àquelas ciências que tem o ser humano como seu objeto de estudo ou o seu foco, em outras palavras, as ciências humanas consistem nas profissões e carreiras que tratam primariamente dos aspectos humanos.
Basicamente são apoiadas na filosofia (tentativa de compreensão do homem e da sua sociedade), beleza (artes em geral, relacionadas ao entretenimento ou a cultura) e comunicação (questão da informação, questão da política e questão da linguística).
As ciências humanas, devido as suas bases, assim como a condição humana em si, tem um caráter múltiplo: ao mesmo tempo em que engloba características teóricas em ramos tais como linguística, gramática e filosofia, engloba características práticas através do jornalismo, comunicação social e direito e também engloba características subjetivas, quando entra no ramo da arte.
Geralmente definida como uma ciência “não exata” e de grande margem subjetiva, as ciências humanas são também muito profundas, complexas e de grande importância na sociedade, afinal sem matemática e engenharia não se pode sobreviver, mas sem arte e sem compreensão do mundo, não se pode viver.
As ciências humanas são as disciplinas que tratam dos aspectos do homem, como indivíduo e como ser social, tais como a antropologia, filosofia, história, sociologia, ciência política, linguística, psicologia, pedagogia , economia, geografia e o direito. As Ciências Humanas se ocupam da humanidade e dos seres humanos. Englobam, portanto, o pensamento e a produção de conhecimento sobre a condição humana a partir de discursos específicos.
O ponto comum entre essas ciências é o objetivo de desvendar as complexidades da sociedade humana, do aparelho psíquico e de suas criações.

Ciências naturais

Ciências naturais
As ciências naturais encerram uma classificação que abarca as áreas da ciência que visam a estudar a natureza em seus aspectos mais gerais e fundamentais, isso é ouniverso como um todo, que é entendido como regulado por regras ou leis de origem natural e com validade universal, fazendo-o de forma a focar-se nos aspectos físicos e não no homem ou em aspectos comportamentais. Embora o foco de estudos das cadeiras naturais não recaia sobre o ser humano em específico, é importante ressaltar que, quer para as ciências naturais quer em sua forma abrangente, o ser humano é simplesmente parte integrante da natureza e não algo especial dentro dela, e por tal encontra-se inexoravelmente sujeito às mesmas regras naturais que regem todos os acontecimentos físicos, químicos e biológicos do universo, o qual esse também integra.
Além do uso tradicional, a expressão ciências naturais é por vezes usada no dia-a-dia como sinônimo história natural. Neste sentido, "ciência natural" podem estar subentendendo biologia e talvez alguma das Ciências da Terra, em oposição às então ditas ciências físicas, como astronomiafísica e química.

terça-feira, 24 de março de 2009


OBESIDADE UMA EPIDEMIA GLOBAL?


“A OBESIDADE, que por muito tempo foi considerada uma conseqüência da vida moderna em países desenvolvidos e abastados, agora está atingindo países em desenvolvimento”, disse a revista médica britânica The Lancet. Acrescentou ainda que autoridades em nutrição advertem sobre “uma epidemia global” de enfermidades ligadas à obesidade como diabetes, hipertensão, câncer e doenças cardiovasculares.
Na China, nos últimos oito anos, triplicou o número de homens com excesso de peso e dobrou o número de mulheres com o problema, elevando a incidência de hipertensão a níveis semelhantes aos dos Estados Unidos. Mais da metade dos casos recém-diagnosticados de diabetes ocorrem na Índia e na China. No Egito, onde atualmente 50% das mulheres têm excesso de peso, a incidência de diabetes é igual à dos Estados Unidos. No México, o índice de obesidade em todas as camadas sociais disparou em todo o país e com isso aumentaram os casos de diabetes. Até mesmo em países pobres da África subsaariana, cresceu o número de obesos e de diabéticos.
É verdade que em alguns países a obesidade pode ser fruto de uma dieta baseada em alimentos fast-food, lanches e comida pronta, com alto teor de gordura. Mas um grande vilão, na realidade, é o açúcar que vem sendo usado cada vez mais nos alimentos industrializados. Os fabricantes dizem que isso é feito “para torná-los mais saborosos”. Na Ásia e na África o problema é a adição de óleos comestíveis aos alimentos, resultando em uma dieta bem mais calórica. Com o avanço da tecnologia, a produção nas fábricas e na agricultura vem exigindo cada vez menos esforço físico. As pessoas querem trabalhar menos e ter mais tempo para o lazer. Depois, com a popularização do computador e da televisão, os funcionários passaram a se exercitar menos e “o e-mail marcou o fim de uma época em que se precisava levantar para levar informações a outros ou para falar com colegas de trabalho”.
Nas escolas, nota-se como disparou o número de crianças obesas, especialmente em áreas em que houve redução da recreação e das atividades físicas. Isso torna premente que os professores se conscientizem da relação entre a nutrição e o desempenho acadêmico. Gail Harrison, da Faculdade de Saúde Pública, da Universidade da Califórnia, EUA, adverte que para fazer frente à epidemia da obesidade e às doenças relacionadas, não bastam as medidas preventivas tomadas em cada localidade. Ela disse que “é essencial estabelecer um programa de ação comum para a prevenção global, associado à adoção de uma política dirigida, ao know-how de especialistas e à infra-estrutura”.